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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

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A Evangelização dos Grupos Desafiadores- Lição 06 3º Trimestre de 2016

Como igreja do Senhor, precisamos alcançar com o evangelho os grupos desafiadores. 



O evangelho de Jesus Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em uma cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras do bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu os cegos, os aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época. Ele foi chamado de amigo de pecadores: "Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores [...]" (Mt 11.19). Jesus não aprovou o pecado, mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém, seu convite generoso ainda está aberto para todos que se sentem rejeitados, cansados e oprimidos (Mt 11:28). Sigamos o exemplo do mestre alcançando os grandes grupos desafiadores de nosso tempo.

Texto Áureo:
"[...] e o que vem a mim, de maneira nenhuma  o lançarei fora. 
(Jo 6:37) 

Verdade Prática: 
Falar de Cristo às prostitutas, criminosos e viciados também faz parte da missão evangelizadora da igreja. 

Leitura Bíblica em Classe:
Lucas 7.36-50


6 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.
45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?

50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

INTRODUÇÃO

A igreja do século XXI tem um grande trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre os quais destacamos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais pessoas não podem ser ignoradas na nossa ação evangelística. 
Diante desse desafio, que exige uma ação concentrada de toda igreja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: "Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei (Mt 11:28)".


TÓPICO I: JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO

A narrativa da pecadora que, além de ungir Jesus, lavou-lhe os pés com as lágrimas, enxugando-os com os próprios cabelos, mostra a ação inclusiva do Evangelho de Cristo. 

  1. A reação do fariseu, o incluído. 
    Vendo a pecadora adorando ao salvador, o fariseu pôs-se a murmurar contra o caráter e a missão de Jesus (Lc 7.39). Ele julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Aos próprios olhos, já estava incluso no reino de Deus. Por este motivo achava-se no direito de excluir aquela prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Assim agiam os adeptos do farisaísmo. (Lc 18:11) . Será que não estamos agindo de igual maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho amoroso e inclusivo de Cristo? Não devemos excluir os que Deus quer incluir.  
  2. A reação da mulher, a excluída.
    Àquela pecadora não restava outra coisa senão chorar e adorar a Jesus com seu unguento e lágrimas (Lc 7:38). Ela nada podia alegar em sua defesa, pois todos sabiam quem era ela e o que fazia. Não podemos desprezar pois, os que ao nosso redor, choram envergonhados de seus pecados. 
  3. Reação de Jesus, o amor inclusivo.
    Diante da insensibilidade do fariseu, o Senhor mostra a fé operosa daquela pecadora (Lc 7:44-46). Em seguida, diante de todos, Jesus inclui a mulher no reino de Deus: "Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou, vai-te em paz" (Lucas 7:48,50)

"Jesus o Filho de Deus não excluiu ninguém. Ele anunciou o Evangelho da inclusão. "


TÓPICO II: O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS

Na evangelização das prostitutas, há duas perguntas a responder: Por que e como evangelizá-las? 


  1. Porque evangelizar as prostitutas.
    A resposta a essa pergunta é mais do que óbvia. Devemos evangelizá-las porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.14-16). Logo, como já deixamos claro no tópico anterior, estejamos aptos a falar-lhes de Cristo. Várias são as mulheres que, libertas de pecados sexuais, tornam-se heroínas da fé, como Raabe e a mulher pecadora da casa de Simão (Hb 11:31; Lc 7)
  2. Como evangelizar as prostitutas.
    Embora nada impeça que um homem crente evangelize uma prostituta, recomend-se, sempre que possível, que esse trabalho seja acompanhado por uma equipe feminina. Seja como for, que essas mulheres ouçam o evangelho de Cristo. Todavia, acautelemo-nos daquela que, embora aprendam sempre, jamais chegam ao conhecimento da verdade, em consequência de seu amor à vida pecaminosa (2 Tm 3.7)


"As prostitutas também precisam ser alcançadas pelo evangelho de Cristo. "

TOPICO III: O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS 

Ao contrário do que alguns supõe, Cristo também liberta e salva os homossexuais. Este grupo precisa ser incluído em nossas ações evangelísticas.

  1. Homossexuais em Corinto.
    Entre os crentes de corinto, haviam também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (1Co 6.10,11). Sua conversão não era propaganda enganosa, mas real e constatável. Basta este único caso para comprovar o poder do evangelho. 
  2. Como evangelizar os homossexuais
    Os homossexuais, tanto homens quanto mulheres, devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como as demais pessoas carentes da graça de Deus. Se crerem no evangelho e arrependerem-se de seus pecados, certamente serão salvos.
    Já convertido, o ex-homossexual será devidamente discipulado e integrado à igreja. E, bem orientado, começará uma vida nova que, em todas as coisas, glorificará o nome de Deus. 
"Jesus ama os homossexuais, por isso, precisamos alcança-los com o evangelho poderoso de nosso Senhor Jesus Cristo."

TÓPICO IV: O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS

Nossas prisões acham-se abarrotadas de homens e mulheres que precisam ouvir a verdade libertadora do evangelho (Jo 8:32)

  1. A capelania de Paulo e Silas.
    Os primeiros capelães carcerários da igreja de Cristo foram Paulo e Silas. Presos como criminosos comuns, realizaram um trabalho incomum na penitenciária de Filipos. Ali, através de seu testemunho e proclamação, ganharam o carcereiro e sua família para Jesus, além de evangelizar os outros presos. (Atos 16.19-34)
  2. A capelania da igreja Atual.Num país como o Brasil, há um vasto campo no âmbito da capelania carcerária. A igreja deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo medidas socioeducativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco, levando o evangelho de Cristo a pessoas que traficam drogas e dependentes químicos.
"Precisamos alcançar os Criminosos com o Evangelho de Jesus Cristo."

TÓPICO V: O EVANGELHO AOS VICIADOS

Dizem que o número de viciados em crack, no Brasil, pode chegar à casa do milhão. Se isso for verdade, estamos diante de uma tragédia social. 

  1. Viciados Libertos. Na igreja em Corinto, haviam também muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha minando as bases do império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do vício levaram agora, uma vida produtiva e digna (1Co 6.10,11) .
    O mesmo aplica-se hoje aos que, hoje vivem aprisionados ao crack, à cocaína, ao Haxixe e outras substâncias nocivas. 
  2. Como evangelizar os viciadosNão é fácil expor o evangelho aos que vivem nas cracolândias, muitos deles já não tem qualquer discernimento; comportam-se como mortos-vivos. Para alcança-los, exige-se uma equipe evangelística especializada e assistida por profissionais competentes. As medidas de segurança não podem ser desprezadas. 




"Como igreja do Senhor não podermos deixar de pregar para os Viciados. " 

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