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terça-feira, 9 de agosto de 2016

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O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político, Lição 07 - 3º Trimestre de 2016

A IGREJA DO SENHOR PRECISA FAZER  A DIFERENÇA NO MUNDO ACADÊMICO E POLÍTICO.




Como igreja do Senhor Jesus, precisamos alcançar a todos com as Boas-Novas. O mundo acadêmico e político também precisam  de ações evangelísticas por parte da igreja. A Escola Dominical deve preparar os crentes para serem testemunhas do Todo-Poderoso nas universidades e na esfera política. Infelizmente, ao chegar às universidades, muitos acabam sendo envolvidos por filosofias malignas, apostatando da fé cristã. Precisamos seguir o exemplo de Daniel e seus amigos. Eles tiveram uma vida pública, política e acadêmica de sucesso, exaltando e glorificando o nome do Senhor. Estes não se deixaram contaminar pela cultura babilônica, mas foram "sal" e "luz" em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.

Texto Áureo:
"A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de Poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. "
(1 Coríntios 2: 4,5)

Verdade Prática:
Somente o evangelho de Cristo, no poder do Espírito Santo, para destruir as fortalezas e a resistência do universo acadêmico e do mundo político. 

Leitura Bíblica em Classe:
Daniel 2: 24-28


24 Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios da Babilônia; entrou e disse-lhe assim: Não mateis os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e darei ao rei a interpretação.
25 Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e disse-lhe assim: Achei dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação. 
26 Respondeu o rei e disse a Daniel (cujo nome era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua interpretação? 
27 Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei. 
28 Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas: 

INTRODUÇÃO

 A evangelização nas universidades também deve ser uma prioridade máxima da igreja, pois no universo acadêmico saem os cientistas, educadores, formadores de opinião e boa parte dos governantes e legisladores. Cabe-nos, pois, preparar adequadamente nossos irmãos em Cristo, a fim de que, no campus, atuem como reais testemunhas de Jesus Cristo. Somente desta maneira viremos a ter um país mais justo e comprometido com a Ética Cristã. 
Nesta lição, veremos o exemplo de Daniel e seus três companheiros, Ananias, Mizael e Azarias. Exilados em Babilônia, destacaram-se como acadêmicos, servidores públicos e políticos. Eles mostraram, em atos e palavras, a supremacia do Deus de Israel. 
A vida desses hebreus serve de exemplo aos acadêmicos e políticos cristãos, que lutam por levar o evangelho às mais altas esferas do conhecimento e do poder. 

TÓPICO I: DANIEL NA UNIVERSIDADE DA BABILÔNIA

Em Babilônia, Daniel e seus três companheiros foram reeducados na língua e na cultura dos caldeus (Dn 1:4). Eles, porém,  jamais renunciaram o seu temor a Deus, que é o princípio de toda a sabedoria (Pv 1:7)


  1. Uma vida testemunhal

    Antes mesmo de serem matriculados na universidade babilônica, eles resolveram firmemente, em seu coração, não se contaminar com a cultura caldaica (Dn 1.8). O seu objetivo não era destruí-la, mas transformá-la através de uma postura santa e testemunhal. Mais adiante, eles vieram a influenciar até mesmo a classe política do império. 
    Os crente devem ser orientados para que testemunhem de cristo também no campus universitário. Em primeiro lugar, o universitário crente evangeliza através de um testemunho santo e irrepreensível que, por si mesmo, é uma mensagem. E, também, por meio de uma abordagem sábia e oportuna, que mostre a razão de nossa esperança (I Pe 3:15). Nenhum universitário cristão deve sacrificar o Evangelho no altar da pós-modernidade. Antes, que seja oportuno na proclamação de Cristo. 
  2. Uma carreira acadêmica testemunhal
    Incentivemos nossos irmãos(as) a que sobressaiam pela excelência acadêmica. Se apresentarem rendimentos medíocres, como poderão demonstrar que o amor a Cristo conduz à verdadeira sabedoria? Vejamos o exemplo de Daniel e seus companheiros. Eles formaram com louvor máximo: "E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino" (Daniel 1:20)
    A mediocridade acadêmica depõe contra o evangelho. O crente que adora a Cristo, adora-o também com as suas notas, graduações, mestrados e doutorados. 
  3. Uma carreira Testemunhar 
    Daniel e seus três companheiros foram inseridos, imediatamente, na elite cultural e científica da babilônia. E, nessa posição, Daniel ficaria por mais de 70 anos (Daniel 1:21). Jesus precisa de testemunhas em todas as áreas do saber humano. Ele também morreu pelos cientistas, médicos, advogados, sociólogos e educadores. Se preparar-mos devidamente os crentes, levaremos Cristo à elite cultural de nossa nação e do mundo. Por conseguinte, treinemos os crentes para que formem, no campus, grupos de oração, estudo bíblico e evangelismo. Desses núcleos, Deus haverá de suscitar testemunhas irresistíveis de sua palavra. O evangelho de Cristo, não pode ausentar-se das áreas cultas. 

"Daniel e seus amigos foram educadores na universidade babilônica, mas não se corromperam".



TÓPICO II: DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA

Daniel e seus três companheiros estavam a serviço de um governante que conhecia por completo a soberania divina. Entretanto souberam como, num momento crítico, realçar a soberania do único e verdadeiro Deus. 

  1. A crise escatológica
    O rei Nabucodonosor estava preocupado com o futuro de seu império, quando Deus lhe mostrou, em sonho, o estabelecimento do reino do céu, na terra. Como nenhum dos seus magos ou astrólogos foram capaz de interpretar-lhe o sonho, decretou a morte da elite intelectual da Babilônia  (Daniel 2:5). A academia babilônica era inútil naquele momento.
    Crises semelhantes desafiam os acadêmicos cristãos nas diversas áreas do conhecimento. Por essa razão precisam estar alicerçados na Palavra de Deus, afim de mostrar o evangelho de Cristo como a única solução a todos os problemas humanos. 
  2. A resposta Teológico- evangelística 
    Naquele momento de Crise, e diante da própria morte, Daniel apresenta corajosamente a resposta divida: "Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias [...]" (Dn 2:28). E, assim , o profeta fez saber a Nabucodonosor o programa divino para os últimos dias.
    Somente o evangelho de Cristo pode responder às questões que tanto angustiam a humanidade. Aproveite, pois a crise atual, para proclamar a todos inclusive aos sábios e poderosos , que somente Cristo pode resgatar a sociedade atual de uma ruína certa e anunciada. 

TÓPICO III: A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA

Daniel já era bastante idoso quando foi convocado  a gerir a pior crise do Império Babilônico. Naquele instante ele não poderia ser politicamente correto. Por isso, proclamou corajosamente a sentença divina sobre o reino de Belsazar. 

  1. A corrupção de Babilônica
    Embora Nabucodonosor tenha conhecido o senhorio divino em três ocasiões, seu filho, Belsazar, ao substituí-lo, não demorou a levar o império à ruína. Numa noite de orgia e insultos ao Deus de Israel, ele profanou os utensílios sagrados do santos templo na presença de suas mulheres, concubinas e grandes (Daniel 5:1-3). Naquela mesma hora, o Senhor escreveu , na parede do palácio, a sentença de morte daquele reino. O mesmo acontece no Brasil. Deus está a requerer de seu povo uma atitude mais evangélica, santa e decisiva. (2 Crônicas 7:14)
  2. Daniel, o IncorruptívelComo nenhum acadêmico babilônico fosse capaz de ler a sentença divina escrita na parede, o nome do velho profeta é evocado. Já na presença do rei, e rejeitando todos os dons e agrados que este lhe oferecera, Daniel leu a sentença (Daniel 5:25-31). Mais uma vez, ele não se deixou enlaçar pelo charme do politicamente correto. Interpretando a inscrição, repreendeu energicamente o monarca.
    Que os homens públicos cristãos não se furtem ao seu dever. Que venhamos, neste momento de crise econômica e política que debilita o Brasil, anunciar que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida e que bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor. Os governantes, legisladores e juízes também precisam ouvir que Jesus salva e, em breve, virá nos buscar. 


CONCLUSÃO:

Que os líderes saibam como preparar aqueles que vão frequentar uma universidade. À semelhança de Daniel e seus companheiros, estes poderão fazer uma grande diferença no mundo acadêmico e na esfera política. O senhor Jesus precisa de Crente em todas as camadas sociais.  


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